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Uma reforma para facilitar a corrupção?!

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Atualização: 13 de agosto de 2013, 17h55 - Em resposta a um crescente clamor em todo o Brasil quanto aos piores trechos da tal "minirreforma eleitoral" – e no mesmo dia em que mais de 15 mil membros da Avaaz bombardearam a Câmara dos Deputados com telefonemas e emails –, uma nova versão da proposta foi publicada, com a retirada dos pontos mais polêmicos da proposta. O novo texto acaba com a possibilidade de financiamento de campanha por concessionárias de serviços públicos e mantém as regras de responsabilidade criminal dos candidatos corruptos. Com certeza estão nos ouvindo em Brasília! Visite esta página mais tarde para acompanhar mais atualizações sobre a campanha.

Faça uma ligação para os principais líderes partidários e envie um email usando a ferramenta ao lado:

  • José Guimarães | PT | (61) 3215-5358
  • Eduardo Cunha | PMDB | (61) 3215-5510
  • Carlos Sampaio | PSDB | (61) 3215-5207
  • Cândido Vaccarezza (principal apoiador da "minirreforma eleitoral") | PT | (61) 3215-5958

Lembre-se de ser educado durante a ligação. Leia abaixo algumas dicas do que dizer:
  • Peço que V. Exa barre essa proposta de "minirreforma eleitoral" que está tramitando na Câmara. Ela vai deixar mais fácil a vida de candidatos corruptos e mais difícil a fiscalização cidadã;
  • Essa proposta vai contra tudo aquilo pelo qual os brasileiros protestaram nos últimos meses, quando centenas de milhares tomaram as ruas para exigir o fim da corrupção;
  • Peço que V. Exa proteja nossa democracia e combata a corrupção -- precisamos construir uma nação Ficha Limpa.
Se não conseguir falar com o gabinete do deputado na primeira tentativa, é sinal de que nossa campanha está fazendo efeito. Tente novamente mais tarde!

E para fazer mais pressão, envie um email aos líderes partidários usando a ferramenta ao lado.

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Neste momento, longe dos holofotes, um grupo de deputados está fazendo pressão por um pacote de reformas para tornar a vida de políticos corruptos mais fácil e dificultar que sejam punidos pelo Judiciário. Temos pouco tempo para impedir essa ameaça à nossa luta por uma democracia mais limpa.

A tal reforma parece uma lista de presentes para um político corrupto: vai desde limitar o poder do Judiciário para analisar doações e gastos duvidosos até ampliar a participação de megadoadores nas eleições. A proposta vai contra tudo aquilo pelo que lutaram os brasileiros que tomaram as ruas nos últimos meses. Os deputados estão agindo silenciosamente, antes que a opinião pública perceba o que está acontecendo, para que essas novas regras valham para as eleições do ano que vem.

Precisamos agir rapidamente: a votação na Câmara dos Deputados pode acontecer a qualquer momento. A última coisa que a maioria dos deputados quer ver é mais uma onda de protestos -- se enviarmos a eles uma mensagem clara vinda de milhares de cidadãos, eles vão se dar conta de que descobrimos o que querem fazer e que pagarão um preço alto nas próximas eleições, a menos que desistam dessa "minirreforma eleitoral".
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