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Pelo fim dos processos judiciais, políticos e administrativos contra os estudantes da Unifesp

Pelo fim dos processos judiciais, políticos e administrativos contra os estudantes da Unifesp

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Esta petição foi criada por Processados U. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Processados U.
começou essa petição para
Dilma Rousseff e Walter Manna Albertoni
Em cinco anos, cerca de 167 estudantes da Unifesp foram indiciados em inquéritos policiais e respondem judicialmente por algum processo. Problema dos estudantes ou do despreparo da gestão e da precarização?

Em 2007, 51 estudantes foram fichados por ocuparem a diretoria acadêmica do campus. No ano seguinte, a reitoria da universidade foi ocupada, resultando na prisão de 48 estudantes, que hoje respondem a processos judicias por formação de quadrilha. Em 2012, foi um ano de recordes, mostrando a total intransigência da gestão da Unifesp, com uma greve com mais de 100 dias, 48 presos na segunda desocupação da diretoria acadêmica, e outros 26 presos, durante o protesto do dia 14 de Junho.

O Campus Guarulhos da Unifesp é um dos mais precarizados e esquecidos pela gestão da Unifesp e pelo MEC. Desde que foi inaugurado, em 2007, o campus ainda estava totalmente em obras, sem bandejão e biblioteca, que funcionava em uma pequena sala. Até hoje o campus não possui prédio definitivo para realização das atividades acadêmicas e os alunos sofrem com dificuldades de acesso e de permanência. Porém, naquele ano, após greve estudantil, consegue-se a construção do bandejão e a contratação de novos docentes.

No ano seguinte, após ampla denúncia pela mídia, e pela comprovoção dos relatórios do TCU, foi constatado desvio de verbas, irregularidades e corrupção por parte da gestão da Unifesp, que após forte pressão estudantil e de diversos setores da sociedade e de uma ocupação da reitoria, acontece a queda do Reitor Ulisses Fagundes Neto, que renunciou ao cargo.

Em 2010, após 48 dias de greve, consegue-se pequenos avanços, como o Itaquerão, ônibus que leva os estudantes da estação Itaquera de metrô até o campus, e a construção do Prédio Anexo (conhecido pelos estudantes por “Puxadinho” – que não possui habite-se) e a promessa do reitor Walter Albertoni, que assinou uma carta prometendo o início da construção do prédio para o próximo ano, em Janeiro de 2011.

No início de 2012, depois de não cumpridas as promessas estabelecidas em 2010, de um ano de espera pelo início das construções e da tentativa de greve desarticulada pela burocracia no semestre anterior, deflagra-se nova greve, com a pauta material praticamente a mesma dos outros anos, incorporando também, como foi em 2010, a não criminalização do Movimento Estudantil; pela retirada do processo dos 48 estudantes que ocuparam a reitoria em 2008; início imediato da construção do prédio; alocação dos estudantes em local próximo ao campus que tenha infraestrutura enquanto o prédio é construído; construção de moradia universitária; ampliação do bandejão (RU); ampliação da Biblioteca (hoje existem cerca de 18.000 livros encaixotados por não haver espaço físico suficiente na biblioteca) e linhas intermunicipais de ônibus saindo de mais locais da cidade de São Paulo.

Durante a greve que dura mais de 100 dias, o reitor se negou a vir ao campus. O “diálogo”, ao qual a reitoria sempre se referia, nunca existiu de fato. Foi um diálogo intermediado diversas vezes, pela Tropa de Choque da PM. Assim foi no ato do dia 20 de abril, quando após 4 horas de espera e tensionamento por parte da reitoria, foi feita a entrega da pauta de reivindicações do movimento, nas maõs do Reitor Albertoni; na desocupação da diretoria do campus Guarulhos do dia 06 de Junho; com o acionamento da PM na semana seguinte, dia 14, quando o campus foi transformado num cenário de guerra, com tiros e bombas de efeito moral lançadas contra estudantes, terminando na prisão de estudantes, que ficaram detidos por volta de 30 horas na Superintendência da Polícia Federal.


Sobre a promessa de punições aos estudantes

Enquanto estudantes estavam presos, a Reitoria já se preparava nos bastidores para incriminar e punir os estudantes. Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, do dia 19/06, o Reitor Walter Manna Albertoni afirma: "posso dizer que sem punição não vai ficar".

Link da matéria do Jornal FSP:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1106719-reitor-promete-punicao-a-alunos-por-protesto-na-unifesp.shtml

No vídeo gravado pelos estudantes, durante o protesto observa-se que não havia depredação do patrimônio público, muito menos cárcere privado, como afirmou o diretor acadêmico Marcos Cezar de Freitas.

http://www.videolog.tv/video.php?id=795236

Como podemos observar, é a PM que inicia todo o tumulto ao prender uma estudante sem nenhum motivo, e logo em seguida começam a atirar contra os estudantes. Várias bombas são lançadas e diversos estudantes são feridos pelos tiros de borracha atirados na altura do peito, nas costas, pernas e um estudante aparece sangrando, após ser ferido com um tiro no rosto.

O conteúdo da gravação do chamado da polícia pela Unifesp foi liberado pela PM, pois em certo momento a Reitoria disse que não fez o chamado de viaturas ao campus. A própria PM desmentiu as afirmações inverídicas da Unifesp, conforme duas gravações a seguir:

http://pt.blaving.com/PMESP/p/414544/2---Estudantes-depredam-UNIFESP

http://pt.blaving.com/PMESP/p/414540/1---Estudantes-depredam-UNIFESP


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