Universidade Federal do Sul da Bahia, na Estação Joaquim Bahiana

Estamos às vésperas da instalação da universidade federal do sul da Bahia, e prestes a ver as instalações dessa universidade ser construída em um terreno de mata atlântica fechada o qual enfrentará vários processos ambientais até obter suas licenças para derrubar um grande pedaço de mata atlântica na cidade de Itabuna, em uma localização que não atende bem as cidades do sul da Bahia.
Outra questão a ser ponderada é o fato de o retrocitado terreno, segundo o que foi apresentado, ter uma área total 400 (quatrocentos) hectares, porém, apenas poderá ser disponibilizado para as edificações cerca de 60 (sessenta) hectares, podendo chegar a 100 (cem) hectares, dependendo de acordo com o proprietário.
Existem, ainda, dificuldades de acesso ao local e também relativas à infraestrutura, uma vez que não há instalações de luz elétrica, água e telefone, sem falar na dificuldade para a instalação de internet, dentre outros serviços que se farão imperiosos.
Diante dos problemas supracitados, informamos a existência de outro local de fácil acesso, à beira da BR 101, com infraestrutura completa (água, luz elétrica, telefone e serviço de transporte público coletivo), que dispensa qualquer atividade de desmatamento ou terraplanagem. Ressalta-se, ainda, sua localização próxima a um grande número de cidades, viabilizando um melhor atendimento à região sul da Bahia, uma vez que UFESBA está sendo criada para atender uma demanda da região como um todo. Enfim, trata-se de um local praticamente pronto para começar as operações da UFESBA, diminuindo assim, o custo da instalação e o tempo de construção.
A estação Joaquim Bahiana, que é de propriedade da União, é um centro de pesquisa da CEPLAC que se encontra subutilizado. Está localizada em uma faixa de terreno que divide os municípios de Itabuna, Itajuípe e Barro Preto, na estrada Itabuna/Itajuípe, onde já existe uma grande estrutura com prédios administrativos construídos, galpões, escritórios, área pavimentada, água, luz, telefone, campo de futebol, laboratórios de pesquisa, área de conservação ambiental já definida.
Outra grande vantagem é o fato de ser uma área mais centralizada que a apresentada pela Prefeitura de Itabuna. Localizada à beira da BR 101, com um quilometro de extensão a beira da BR, com parada de ônibus, nos dois sentidos, em frente às suas instalações, a Joaquim Bahiana é rota de localidades como: Maraú, Itabuna, Itajuípe, Ubatã, Almadina, Coaraci, Itapitanga, Inema, Uruçuca, Ubaitaba, Aurelino Leal, Ibirataia, Itamarati, Itapitanga, Travessão, Gandú, Gongogi, Banco Central, Serra Grande, Ilhéus, Ipiaú, Floresta Azul, Itacaré, Barra do Rocha, entre outras, atingindo uma população de mais de 826.239 habitantes em 53 municípios a norte.
Com uma área de 110 hectares a Joaquim Bahiana é quase quatro vezes maior que a UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz), e o mais importante, já é uma área federal, diminuído assim os custos da implantação.