Não deixe nossa constituição ser influenciada pela Igreja.
Estão todos sabendo sobre os escandâlos do Feliciano mas o que nós não sabemos é sobre o projeto de lei de um dos membros daquela bancada que está para ser votado e possivelmente ser aprovado.
Vejam essa notícia:
"Enquanto todos discutem a permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, a bancada evangélica pode dar, sem alarde, um novo e mais importante passo na busca de poder para as suas instituições religiosas. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve apreciar nesta quarta-feira (27) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que dá às igrejas o poder de questionar a constitucionalidade de medidas aprovadas no Parlamento.
A PEC 99/11 é de autoria do deputado federal João Campos (PSDB-GO), delegado e pastor da igreja Assembleia de Deus. No texto, o parlamentar quer dar "a capacidade postulatória das Associações Religiosas para propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos". Na prática, o projeto confere às igrejas o poder de questionar a constitucionalidade de qualquer lei aprovada no Congresso, ganhando força para lutar contra diversos temas, como a união de casais homossexuais e a legalização das drogas e do aborto.
Se o projeto passar pela CCJ, ainda terá que tramitar na casa até a aprovação no Plenário. Promessa de muita confusão na Câmara."
O governo não seria estúpido a ponto de fazer cabo de guerra com o povo no caso do Marco Feliciano não fosse alguma intenção obscura. A pressão popular que já foi feita seria suficiente para retirar até o presidente da câmara, o Sr. Feliciano é apenas uma cortina de fumaça colocada para nos ludibriar enquanto o verdadeiro ASSALTO a democracia é realizado nas sombras.
Já é ruim o suficiente ter pessoas despreparadas alterando e aprovando leis, será PIOR quando questões como tempo penal e aborto for decidida por interesses religiosos.
O Avaaz já provou o poder que temos quando nos unimos, E aí, vamos lutar juntos?
Fonte : Jornal do Brasil
Câmara