Pelo fim da precariedade do professor categoria "O"

É inadmissível que na maior rede de ensino do país, a do Estado de São Paulo,no mais rico estado da federação, professores sejam contratados nas precárias condições previstas na lei complementar nº 1093/2008, configurando a chamada “categoria O”, legislação que obriga o professor temporário a permanecer até 200 dias fora da rede estadual de ensino.

O Governo Estadual fala em resolver o problema da rotatividade e da falta de professores, mas criou uma legislação que obriga o professor temporário a permanecer até 200 dias fora da rede estadual de ensino. A falta de professores é de conhecimento de todos e objeto de sucessivas matérias na mídia. O Governo Estadual, porém, criou um processo seletivo, como se houvesse excesso de profissionais. Além disso, limitou de forma desumana todos os demais direitos e não permite que esses professores ingressem no Instituto de Assistência Médica dos Servidores Estaduais (IAMSPE) e possam utilizar o Hospital do Servidor Público Estadual e demais serviços.
O Governo do Estado de São Paulo deve cumprir o preceito constitucional segundo o qual todos os que exercem igual trabalho devem ter os mesmos direitos.