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Reconhecimento dos Anussim ("marranos") como judeus sefarditas

Reconhecimento dos Anussim ("marranos") como judeus sefarditas

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Esta petição foi criada por Ohel I. e pode não representar a visão da comunidade da Avaaz.
Ohel I.
começou essa petição para
Rabinato Chefe de Israel, Governo de Israel, Confederação Israelita do Brasil, Governo do Brasil
Desde a expulsão da Espanha em 1492 e as conversões forçadas que sucederam em Portugal nos tempos que se seguiram, os judeus sefaraditas não tiveram escolha senão ocultar sua identidade judaica. Devido á este ocultamento, em razão da perseguição do Santo Oficio, que são também conhecidos como cripto-judeus. Apesar de muito tempo ter se passado, muitas famílias judias continuaram se casando entre si e preservando tradições que tornam possível a identificação dos mesmos como judeus.

Desde seu descobrimento, o Brasil recebeu centenas de milhares destes judeus e seus descendentes, de forma que estes contribuiram para própria formação do país. Hoje ainda é possível identificar grupos que descendem destes judeus, e, pela lei judaica, ainda é possível considerar milhares deles como judeus legítimos. Ignorar a história destes judeus e deixar de reconhece-los por falta de registros em uma sinagoga (quando durante séculos não houve sequer uma à qual pudessem se filiar) é um grande ato de injustiça.

Rabinos sefarditas de grande conhecimento da halachá referente ao retorno tem reconhecido o direito legítimo dos anussim de serem considerados judeus sem necessidade de conversão. A lei judaica reconhece como judeu o filho de uma mãe judia ou convertido ao Judaísmo. A judaicidade não depende de filiação à uma sinagoga, mas principalmente da chazaká (força da tradição), que deve ser determinada a partir do estudo da genealogia e das tradições mantidas pela família daquele que se denomina como judeu. Infelizmente a maioria dos Rabinos não tem competências para compor um Bet Din de identidade, além de muitos sequer saberem de sua existência (o que demonstra a decadência na qual alguns grupos judaicos tem entrado).

Estes judeus sefarditas, descendentes de judeus vítimas da Inquisição, devem ser aceitos como judeus pela Comunidade Judaica e pelo Rabinato Chefe de Israel. Suas Sinagogas e Associações devem ter direito de filiação à Federações como quaisquer outras. Devem também ter direito de aliyah, como qualquer outro judeu. Tudo isso, desde que passem por um Bet Din qualificado e reconhecido para tanto. Obviamente há milhões de descendentes que não podem ser contados como judeus confrome a lei judaica, mas aqueles que podem ser identificados como judeus, devem ser reconhecidos e tratados como tais.

Esta injustiça histórica precisa ser reparada. O preconceito contra judeus sefaraditas vítimas da Inquisição precisa acabar. Os Anussim precisam retornar para casa.
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